quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Escola de Realeza comemora Dia Nacional do Deficiente Auditivo

(Foto: Divulgação / E. E. Dr. Eloy Werner)
Realeza - Na quinta-feira (26) a Escola Estadual Dr. Eloy Werner, localizada no distrito de Realeza comemorou o Dia Nacional do Deficiente Auditivo. A instituição de ensino possui três alunos nesta condição e tem se tornado referência na inclusão junto à comunidade escolar. E para destacar que se preocupa com a autoestima destas crianças, decidiu realizar em seus dois turnos apresentações para marcar a data.

O objetivo, segundo os intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Rafael Carneiro Maximiano e Rosimar de Almeida Ferreira é fazer com que tantos os alunos com a deficiência auditiva, quanto àqueles que não possuem este problema, possam conviver em igualdade no mesmo ambiente.

“A finalidade deste evento é mostrar para estes alunos que eles são importantes para o conteúdo da escola. E acreditamos que alcançamos o nosso objetivo, pois toda a apresentação foi feita através da língua de sinais, com uma inteiração entre todos os alunos da escola. E esta inteiração mostrou para estes alunos que eles são importantes e úteis para toda a comunidade”, destacou o intérprete Rafael.

Para ele é importante que a criança deficiente auditiva se sinta incluída na comunidade, que tenha condições de se comunicar com todos, compreendendo as pessoas e se fazendo compreender por elas. Através desta inteiração os profissionais acreditam que possam eliminar o preconceito contra os deficientes.

“Geralmente estes alunos se sentem inferiores aos ouvintes e este evento quis mostrar para eles que são todos iguais. Às vezes inserem estes alunos na escola, mas não preparam o ambiente para recebê-los. A escola está aberta a estes alunos e sempre procura dar a eles a sensação de que são iguais aos demais. E este evento envolveu a escola toda, sendo visível a felicidade nas expressões de seus rostos. Isso é gratificante, porque nós estamos levando a inclusão realmente a sério”, ressaltou a intérprete Rosimar.

Durante a visita à instituição de ensino a reportagem presenciou e confirmou esta inteiração. Todos as crianças das classes dos alunos deficientes auditivos aprendem juntos a linguagem de sinais e foi notado diálogos entre eles através desta linguagem. A reportagem constatou que a inclusão é real, já que não foi percebida nem uma atenção especial aos alunos surdos e nem uma exclusão deles nos grupos de crianças. Eles eram tratados como iguais por todas as crianças.

O diretor da escola, Júlio Caetano Dias falou sobre esta inteiração percebida pela reportagem: “Acreditamos que para estas crianças, a convivência em comunidade será mais fácil quando forem adultos, pois saberão se comunicar e ser compreendidos por boa parte da população” disse.

(Foto: Divulgação / E. E. Dr. Eloy Werner)
Dia Nacional

A comunidade surda no país comemora no dia 26 de setembro o Dia Nacional do Deficiente Auditivo. Nesta data, são relembradas e comemoradas as lutas por melhores condições de bem-estar, dignidade e cidadania para os surdos, bem como é uma chamada à reflexão sobre a inclusão das pessoas com deficiência auditiva na sociedade brasileira, nos questionando se elas estão tendo seus direitos respeitados.

A data foi escolhida em razão de ter sido o dia da inauguração da primeira escola para surdos no Brasil, em 1857. Com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro (atualmente INES — Instituto Nacional de Educação de Surdos), a instituição foi fundada pelo professor francês Ernest Huet, que era surdo.

(Foto: Divulgação / E. E. Dr. Eloy Werner)
(Foto: Divulgação / E. E. Dr. Eloy Werner)

(Foto: Divulgação / E. E. Dr. Eloy Werner)

(Foto: Divulgação / E. E. Dr. Eloy Werner)

(Foto: Divulgação / E. E. Dr. Eloy Werner)

(Foto: Divulgação / E. E. Dr. Eloy Werner)

(Foto: Divulgação / E. E. Dr. Eloy Werner)

Com informações TEMPO+ (tempomais.com)

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