terça-feira, 2 de novembro de 2010

Começa segunda etapa de vacinação contra aftosa em Minas

(Foto: Reprodução)
A segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Febre Aftosa começa nesta segunda-feira (1º) e vai até 30 de novembro em Minas Gerais. A expectativa é que o índice de 98,4% alcançado no mesmo período do ano passado seja ultrapassado. Nesta etapa serão vacinados os animais entre zero e 24 meses nas 340 mil propriedades pecuárias mineiras.
Atualmente, Minas Gerais é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa com vacinação. No entanto, o Estado está empenhado em transformar o seu território em área livre da doença sem vacinação.
Por isso, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) está convocando todo o segmento da agropecuária mineira para participar diretamente dessa etapa de imunização que significa o fim da batalha de mais de trinta anos contra a aftosa.
O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, ressaltou que ainda não é possível abrir mão da vacinação contra a febre aftosa visto que ainda existem regiões com riscos desconhecidos em relação à doença. “O melhor neste momento é continuar com a vacinação do rebanho por pelo menos mais dois anos para termos segurança de que não existe mais a circulação do vírus em território brasileiro”, finaliza.
O status de área livre de febre aftosa sem vacinação permitirá a exportação de carne bovina para mercados como Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos. Além disso, o consumidor terá uma melhora na qualidade do produto.

Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa

O Programa tem como estratégia principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela OIE.
As ações desse programa são: cadastro e manutenção atualizada dos dados de propriedades rurais; promoção e fiscalização da vacinação de bovinos e bubalinos; supervisão da vacinação em áreas ou propriedades de risco, controle do trânsito de animais e de seus produtos e subprodutos; fiscalização da distribuição e o comércio de vacinas contra a aftosa; atendimento e erradicação dos focos da doença; desenvolvimento de sistema de informação e vigilância sanitária em nível estadual e fiscalização de eventos agropecuários (feiras, exposições, leilões e outras aglomerações).
Para ser considerado livre de febre aftosa, o país deve comprovar que não existem casos da enfermidade em seu território.

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