Vereador de Manhuaçu defende a Família Brasileira na Câmara Municipal
Vereador Fernando do Fórum durante a defesa da Família (Foto: E.C.Sette / PR) |
O Vereador da Câmara Municipal de Manhuaçu, Fernando Gonçalves Lacerda, conhecido também como “Fernando do Fórum”, durante a reunião ordinária realizada na manhã desta quinta-feira (07) manifestou seu repúdio à decisão do STF (Supremo Tribunal de Justiça) quanto ao reconhecimento da união homossexual no país. O Vereador defendeu os princípios e valores das famílias e ressaltou que o Brasil é um país Cristão. Fernando também se manifestou contrário à decisão do Tribunal, relacionada à liberação da “Marcha da Maconha”, que foi realizada recentemente em diversas cidades brasileiras.
Leia a íntegra de seu discurso:
“Na quinta-feira (05/05/2011), ocorreu algo que manchou a história da sociedade brasileira. O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays.
O art. 226 da Constituição Federal afirma:
A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Mas o que vimos com a decisão do STF é a banalização dos princípios da família, um verdadeiro ataque à entidade mais antiga do mundo.
O que está em discussão não é a legitimidade ou constitucionalidade da decisão dos Ministros do STF, mas sim o fato deste arbitramento ir contra aos preceitos bíblicos, as Escrituras Sagradas.
Ora, dizemos que somos o maior país cristão do mundo, e meu posicionamento está fundamentado nos dados do IBGE, Censo 2010, que apontam que o Brasil tem hoje uma população de 190 milhões de pessoas, sendo 182 milhões de brasileiros cristãos.
Portanto, eu, quero fazer uso da prerrogativa do mandato parlamentar que me foi concedido pela sociedade manhuaçuense para falar em defesa das famílias da minha cidade. Falo para você, cidadão de minha querida cidade. É por esse povo que eu me manifesto e garanto que não calarei minha voz.
Porque assim como os Ministros do STF são os protetores da Constituição Federal, como servo de Deus nesta cidade, sou defensor dos princípios da família, onde homem e mulher são as bases dela, como determinado pela Bíblia, a Constituição Eterna do nosso Deus.
Fica aqui o meu registro de repúdio à decisão do STF quando temos outros temas que necessitam de maior celeridade do Judiciário Brasileiro.
Como se isso não bastasse, no último dia 15, os mesmos ministros do STF, decidiram liberar a realização da Marcha da Maconha e de outras manifestações a favor da legalização das drogas no Brasil. Eles consideraram que esse tipo de ação se trata de exercício da liberdade de expressão e não apologia ao crime, como argumentavam juízes e instâncias inferiores que proibiam os eventos.
Ora senhores, qual de nós aqui não foi procurado inúmeras vezes por mães, pais, familiares de usuários de drogas desesperados, pois seus entes queridos se encontram no mundo das drogas.
Quantas famílias hoje se encontram desestruturadas, destruídas, pois um de seus não consegue se livrar desse vicio.
Quantos jovens hoje estão no mundo do crime, pois foram levados até lá, para manterem o custo de seu vício.
Pergunte, questione aos pais de um usuário de drogas, se ele é a favor ou contra qualquer tipo de manifestação no sentido de permitir o consumo da mesma.
Quando se libera uma marcha a favor das drogas, não há como separar o consumo da venda, então indiretamente você está admitindo também que o traficante, aquele que vende, estará simplesmente no seu trabalho que é o de fornecer o produto ao usuário e todos sabemos que grande parte da violência acontece por causa do consumo ou tráfico de drogas. É muita ingenuidade admitir a marcha, pois isso implica necessariamente que estamos admitindo o consumo de um produto que tem origem criminosa.
Agora me vem esse grupo de juízes, que deveriam estar julgando fatos importantes e necessários ao país, como colocar no devido lugar a quadrilha dos mensaleiros que assaltaram os cofres públicos, a constitucionalidade das reservas de vagas em Universidades públicas, as chamadas cotas, o dos fetos anencéfalos onde o Supremo mais uma vez irá discutir a respeito da interrupção da gravidez em casos desse tipo, a discussão sobre a atribuição do Ministério Público (MP) para realizar investigações dentre inúmeros outros casos.
Assim, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, vamos orar e pedir a Deus que ilumine e abençoe a vida de cada ministro daquela corte no momento de tomarem suas decisões, pois só aquele que tem o compromisso com DEUS é capaz de realmente praticar JUSTIÇA nesta terra”.
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