sexta-feira, 9 de abril de 2010

Postos de Saúde continuarão com a vacinação contra a Gripe H1N1 durante a semana

O PACS de Realeza é um dos postos de vacinação contra a Gripe A (H1N1).
(Foto: Lucas C. Sette/PR)
Postos de todo o país continuarão a vacinar as pessoas que se enontram dentro do chamado grupo de risco contra a Gripe H1N1. Em todo o município de Manhuaçu, os Postos estarão abertos de 07:00 às 17:00 horas de segunda a sexta-feira para atenderem aqueles que não puderam vacinar durante o 'Dia D' realizado no último sábado, 10 de Abril. O setor de Imunização da Vigilância Epidemiológica estará durante esse horário com seus funcionários à disposição para esclarecerem as dúvidas da população. Os interessados poderão receber informações através do telefone: (33) 3332-3544.
Abaixo a localização no bairro ou distrito de todos os ESFs:
Zona Urbana
- ESF do bairro Nª Sª Aparecida
- ESF do bairro São Vicente
- ESF do bairro Santana
- ESF do bairro Engenho da Serra
- ESF do bairro Bom Pastor
- ESF do bairro Matinha
- Policlínica Municipal (Casa Azul – Centro da Cidade)
- ESF do bairro Petrina
- ESF do bairro Santa Luzia
- ESF do bairro Lajinha
- ESF do bairro Bom Jardim
- ESF do bairro Ponte da Aldeia
Zona Rural
- Posto de Saúde da Vila Formosa
- ESF de Ponte do Silva
- PACS de Realeza
- Posto de Saúde de Palmeiras
- Posto de Saúde de Manhuaçuzinho
- ESF de Santo Amaro
- Posto de Saúde de Bom Jesus
- ESF de Vilanova
- ESF de São Pedro do Avaí
- ESF de S. S. do Sacramento
- Posto de Saúde de Palmeirinha
- ESF de Dom Corrêa
 
PRORROGAÇÃO
A vacinação de grávidas, crianças e doentes crônicos, que tinha previsão para terminar dia 22 de março, foi prorrogada até 23 de abril. O público-alvo, considerando esses três públicos, é de 20,4 milhões de pessoas. Até 23 de abril, todas as grávidas, independentemente do período de gestação, que ainda não se vacinaram, devem tomar a vacina. As mulheres que engravidarem após o fim da terceira etapa poderão se imunizar nas fases seguintes. Não é necessário apresentar atestado médico para comprovar a gravidez.
Na vacinação das crianças, pais e responsáveis devem levar aos locais de imunização apenas os bebês de seis meses a menores de dois anos. É muito importante levar o cartão de vacinação das crianças. Elas receberão uma dose dividida em duas vezes. A segunda meia dose será administrada 30 dias após a primeira. Se a criança completar seis meses depois de 23 de abril, também poderá ser vacinada nas etapas seguintes.
Em relação aos doentes crônicos, devem procurar os postos de vacinação pessoas com menos de 60 anos que têm problemas crônicos de coração, pulmão, rins, fígado, diabéticos, pacientes em tratamento para aids e câncer ou os chamados grandes obesos (veja lista abaixo). Aqueles que serão vacinados devem levar aos postos um documento de identidade com foto e a carteira de vacinação do adulto, se possuírem. Também não é preciso levar atestado médico comprovando a doença crônica.

“DIA D” DOS IDOSOS
Os idosos com doenças crônicas devem aguardar, pois terão um “Dia D” exclusivo para eles. Será em 24 de abril, quando começa a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso contra a gripe comum, que vai até 7 de maio. Nesse período, todas as pessoas com mais de 60 anos serão imunizadas contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, serão vacinadas também contra a gripe pandêmica. Assim, o idoso só precisará ir ao local de vacinação uma única vez.

PÚBLICO ADULTO
A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 80% do público-alvo de 20 a 29 anos, formado por 35,1 milhões de pessoas. Essa faixa etária foi a que teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória grave causada pelo novo vírus no ano passado: 23% do total de 461000 casos, em todo o país. O grupo também concentrou 20% das mortes ocorridas em 2009 (ao todo, foram 2.051).
A quinta e última etapa de vacinação, para adultos de 30 a 39 anos, será de 10 a 21 de maio. Esta faixa etária concentrou 15% dos casos de doença respiratória grave e 22% dos óbitos causados pelo vírus H1N1 em 2009.

ETAPAS DE VACINAÇÃO
A estratégia de vacinação contra a influenza pandêmica foi dividida em cinco etapas, para públicos específicos (veja cronograma abaixo). Os grupos prioritários são aqueles que têm o maior risco de desenvolver formas graves da doença e de morrer. Eles foram definidos pelo Ministério da Saúde em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios.
Os critérios para definição dos grupos prioritários levaram em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados epidemiológicos observados na primeira onda da pandemia no Brasil e a experiência dos países do Hemisfério Norte.
A OMS recomendou a imunização de quatro grupos: trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas. O governo brasileiro ampliou a vacinação para outros três grupos: crianças de seis meses a menos de dois anos e adultos de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos.
Ao todo o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses para vacinar 91 milhões de pessoas contra gripe pandêmica. A meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo.
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DOENÇAS CRÔNICAS PARA VACINAÇÃO
Os pacientes devem consultar o médico antes de tomar a vacina para esclarecer dúvidas e receber orientações.
• Pessoas com grande obesidade (Grau III), incluídas atualmente nos seguintes parâmetros:
- crianças com idade igual ou maior que 10 anos com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25;
- criança e adolescente com idade maior de 10 anos e menor de 18 anos com IMC igual ou maior que 35;
- adolescentes e adultos com idade igual ou maior que 18 anos, com IMC maior de 40.
• Indivíduos com doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia broncopulmonar)
• Indivíduos asmáticos (portadores das formas graves, conforme definições do protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia)
• Indivíduos com doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex: distrofia neuromuscular)
• Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada às doenças crônicas
• Pessoas com diabetes
• Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses)
• Pessoas com doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral
• Pessoas com doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise
• Pessoas com doença hematológica: hemoglobinopatias
• Pessoas com terapêutica contínua com salicilatos, especialmente indivíduos com idade igual ou menor que 18 anos (ex: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki)
• Pessoas portadoras da síndrome clínica de insuficiência cardíaca
• Pessoas portadoras de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica:
- Hipertensão arterial pulmonar
- Valvulopatia
• Pessoas com cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo [FEVE] menor do que 0.40)
• Pessoa com cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular [FEVE] menor do que 0.40
• Pessoa com cardiopatias congênitas cianóticas
• Pessoas com cardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea
• Pessoas com miocardiopatias (Dilatada, Hipertrófica ou Restritiva)
• Pessoas com pericardiopatias

Portal Realeza
Fonte:
Vigilância Epidemiológica de Manhuaçu - Setor de Imunização – (33) 3332-3544

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