quinta-feira, 24 de junho de 2010

Educação: Negociações avançam

Os representantes de Manhuaçu, Fani Hott e Júlio Caetano
com a Coordenadora do Sind-UTE/MG Beatriz Cerqueira
(Foto: Julio Caetano / PR)
Apesar do impasse entre governo e professores da rede estadual pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.689/10 continuar, alguns pontos das negociações conseguiram ser acordados. Deputados da base e da oposição continuaram num embate pelo segundo dia consecutivo, enquanto do lado de fora da ALMG professores se reuniram na Praça da Assembleia Legislativa para tentar pressioná-los a votarem o projeto.

Os deputados da oposição tentam incluir 30 emendas ao projeto original para atender às reivindicações do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). Já de madrugada dois pontos que a categoria considera como insustentáveis foram acertados beneficiando os funcionários, que são a data base para entrada em vigor do novo salário para janeiro de 2011 e a permanência das 24 horas de jornada com opcional para 30 horas. No projeto original a data base teria entrada em vigor a partir de março de 2011 e a jornada de trabalho seria de 30 horas.
Para entrar em vigor no ano que vem, o projeto de lei n° 4.689/10 precisa ser votado na Assembleia Legislativa, em primeiro e segundo turnos, e sancionado pelo governador Antonio Anastasia até 30 de junho.

Vigília

Ontem os professores oriundos de várias regiões de Minas que permaneciam na Praça da Assembleia começaram a retornar para suas cidades, ficando acertado que alguns representantes do Sind-UTE/MG permaneceriam em vigília para acompanharem as negociações. As aulas da rede pública que estavam paralisadas desde terça-feira (22), retornaram normalmente já nesta quinta-feira (24). “Retornamos para nossas escolas, pois entendemos que os alunos não podem ser prejudicados com mais paralisações, porém, um grupo de colegas nos representam na Assembleia Legislativa para que o governo entenda que continuamos de prontidão para fazer valer nossos direitos”. Disse Júlio Caetano, professor residente em Realeza e que tem acompanhado o movimento desde a deflagração da greve.

Clique AQUI para ver o Projeto de Lei 4.689/10

Portal Realeza
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