quinta-feira, 24 de junho de 2010

Homem é preso acusado de pedofilia

(Foto: Divulgação)
A Patrulha de Prevenção Ativa (PPA) da Polícia Militar recebeu no último dia 13 denúncia anônima acusando Gilberto Rosa da Silva, o “Beto”, 29 anos, de pedofilia. A partir desta informação, a PM passou a monitorá-lo. Na tarde de ontem, Gilberto foi preso e na sua residência, localizada no bairro Ponte da Aldeia, à rua Valdemar Alves Dutra, foram encontrados materiais servirão de provas, além de armas de fogo e munições.
Conforme cabo Ageu, os policiais tiveram trabalho na abordagem, já que Gilberto tentou fugir pulando nas águas do Rio Manhuaçu. “Foi solicitado reforço e o rapaz foi preso e conduzido ao Posto Policial”, acrescentou o militar.
Em conversa com moradores da região, a Polícia Militar ouviu que Gilberto teria relacionamento com uma menor, 12 anos, que mora perto de sua casa. A garota foi procurada pela PM e contou que já vinha mantendo relações com Beto desde o show do cantor Eduardo Costa em Manhuaçu, acontecido em Manhuaçu no dia 24 de abril de 2010.
Após ser ouvida, a menor foi encaminhada, junto de um conselheiro tutelar, ao Hospital César Leite onde foi submetida a exames que constataram a violência.
(Foto: Divulgação)
Apesar de negar todas as acusações de pedofilia, na casa do acusado foram encontrados materiais que podem ter sido usados para chamar atenção de crianças, caso de carrinhos de plástico, sacolas com balas e chicletes, jogos, além de preservativos, filmes pornográficos, toucas ninja, uma escopeta, duas garruchas, frascos contendo esferas, espoletas e munições. “No aparelho celular do acusado continha mensagens enviadas para a vítima, assim como as recebidas” informou a PM.
Em conversa com o pai da menor, ele afirmou que nunca tinha visto Beto antes pela região. “Eu saía para trabalhar e minha esposa também, passávamos o dia todo fora de casa e quando voltava minha filha quase sempre estava na rua na companhia de mais duas primas. Eu e minha mulher tentávamos corrigir, mas nós não ficávamos nunca em casa. Mas eu também não desconfiava de nada. Hoje o meu sentimento é de revolta, meu coração é de um pai que está sofrendo”, lamentou o pai da menina.
Gilberto confessou que já teve passagem pela polícia por porte ilegal de arma de fogo, tentativa de assalto e envolvimento com drogas. “Eu cumpri pena uma vez por dez meses e sete dias por uma tentativa de assalto em Lajinha. Nunca tive com essa menina nada além de amizade. E essas armas realmente são minhas, já que desde que levei um tiro de um revólver calibre 38 às comprei para me proteger”, justificou Beto.

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