Preço de defensivos agrícolas estão em queda no mercado interno
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O mercado de consumo brasileiro de defensivos agrícolas sofreu retração no ano passado, em função da crise financeira internacional, caindo do patamar de US$ 7,1 bilhões registrado em 2008, para US$ 6,8 bilhões em 2009, informou à Agência Brasil o diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher. O Brasil é o quarto maior país do mundo no consumo de fertilizantes.
Os preços dos defensivos agrícolas têm caído nos últimos anos. Em vendas em dólar, o mercado encerrou o ano passado com retração de 7%. Para Daher, contudo, os genéricos acabam sendo benéficos para o consumidor, porque contribuem para a redução do preço dos produtos no mercado.
Ele chamou a atenção para o fato de que não existem pequenas indústrias fabricantes de defensivos. “Tem que ter escala para poder sobreviver”. Embora a economia brasileira mostre sinais de crescimento sustentável, a Andef não trabalha com a perspectiva de aumento de preços dos defensivos este ano no país. “Muito pelo contrário. Acho que vai continuar havendo uma tendência suavemente baixista”.
Em termos de volume, a entidade prevê uma expansão para o mercado em torno de 4,4%. O percentual poderá ser menor, dependendo do fator climático e do cenário internacional, acrescentou.
Se houver menos chuvas este ano, é possível que tenha menos fungos e seja necessário menos uso de defensivos. Em relação ao mercado externo, se os preços das commodities agrícolas subirem, o produtor rural cuida melhor da sua plantação no Brasil. “O produtor rural brasileiro faz conta de custo/benefício o tempo inteiro”.
Em volume, foram comercializadas no ano passado 725,6 mil toneladas de defensivos no país. Em comparação com o cenário mundial, esse é um volume importante, comentou Daher. Em termos de hectare, entretanto, revelou que o consumo nacional é muito baixo.
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