domingo, 24 de abril de 2011

Entroncamento de Realeza contribui com um retorno caótico do feriadão

Foi preciso a atuação de agentes da PRF para controlar
o trânsito no entroncamento das rodovias BR 262 e BR 116
(Foto: E.C.Sette / PR)
Após o longo feriado de 21 de Abril e Sexta-feira da Paixão, os mineiros que em grande número optaram por viajar para o litoral do Estado do Espírito Santo, agora tentam retornar para suas casas. E o caminho de volta trás longos congestionamentos em praticamente todas as cidades que margeiam as rodovias BR 262 e BR 381, principal rota usada para quem quer ver o mar. Uma viagem entre as capitais mineira e capixaba, que tem uma duração normal de sete a oito horas, tem demorado até treze horas, testando a paciência dos condutores dos veículos.
E dois trechos têm causado maior retenção no percurso. O primeiro é um velho conhecido de quem se aventura por estas estradas em períodos de grande movimento como este, que é o entroncamento das rodovias BR 262 com a BR 116, no Distrito de Realeza. Como já havia ocorrido no último carnaval, a retenção tem chegado a 7 km, sendo necessária a atuação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para coordenar o fluxo de veículos pelas duas estradas.
O trevo deste entroncamento não comporta o alto fluxo de automóveis que passam por ele nos quatro sentidos das duas rodovias. Existe um projeto antigo de se construir um viaduto para contribuir com o desafogamento do trânsito, porém, ele nunca saiu do papel. O resultado é que ano após ano o problema vai se agravando mais com o grande aumento da frota de carros que vem ocorrendo no país desde a implantação do Plano Real. Já não é raro casos de congestionamento até mesmo em dias normais em horários de maior movimento. “Dá para acreditar que este trevo é provisório há mais de 40 anos?” disse um morador antigo da comunidade, que de tempos em tempos convive com a visão de engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) efetuando medições em toda a sede do distrito. “Desde 1967 eu vejo engenheiros medindo as ruas do lugar. Houve uma época, no princípio dos anos setenta, que éramos impedidos até de reformarmos nossas casas, pois o governo federal afirmava que seriam desapropriadas para a construção do viaduto”. Concluiu o morador.
O outro trecho que tem complicado a viagem de retorno é o existente na altura do Km 455 da rodovia BR 381, em cima do Rio das Velhas. Na última quarta-feira (20), a BR-381, na saída de Belo Horizonte para o litoral do Espírito Santo, teve que ser interditada nos dois sentidos depois que a parte central da ponte que corta o rio cedeu por quase um metro. Os motoristas devem fazer rotas alternativas para voltar à Capital.
De acordo com a PRF, quem pretende chegar a Belo Horizonte vindo do litoral capixaba pela BR 381 pode pegar três desvios. Em Rio Casca, pegar a MG 329, depois a MG 262, passando por Ponte Nova, e BR 356, em Mariana, até a BR 040, depois de Ouro Preto. A segunda opção de desvio é entrar por Santa Luzia, depois de Nova União. Neste trecho, a polícia diz que o trânsito é ruim e está engarrafado. O terceiro desvio é por Sabará, trecho que é recomendado pela polícia.
Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária, o trânsito na BR 356, entre Mariana e Ouro Preto, está intenso, mas sem retenções. Veículos pesados estão proibidos de passar por dentro de Caeté, caminho que pode ser usado por quem escolhe passar por Sabará.

Portal Realeza
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