sábado, 14 de maio de 2011

Cuidados com doenças respiratórias no inverno

(Foto: Reprodução)
Com a transição do outono para o inverno, que vai de 21 de junho a 22 de setembro e é um período caracterizado pelo clima frio e seco, aumenta o risco de se contrair doenças. Por isso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta a população para os cuidados com saúde, por meio de algumas mudanças de hábito e precauções simples.
Junto com a chegada da estação mais fria do ano, há o desencadeamento de doenças alérgicas, como asma, pneumonia, sinusite, rinite, resfriados, gripes e outras doenças do aparelho respiratório. Isso ocorre graças às mudanças climáticas e à propensão das pessoas ficarem em locais fechados, sem muita ventilação, se aglomerando com mais facilidade e gastando mais energia para manter a temperatura do corpo.
Nesse período de baixas temperaturas, doenças simples e corriqueiras, como resfriados ou gripes, quando não tratadas corretamente, podem resultar em problemas mais graves, como asma, pneumonia e rinite. “A atenção redobrada à saúde e aos hábitos alimentares é fundamental para combate e prevenção dessas doenças”, aconselha o coordenador Estadual de Pneumologia Sanitária da SES, Edílson Corrêa de Moura. “A qualidade do ar piora por dois motivos: pelo crescimento da poluição e pela baixa umidade relativa do ar, sendo as principais causas do afloramento das doenças respiratórias nesta época. A população que mais sofre nesse período são os idosos, as crianças e as pessoas que possuem doenças crônicas”, completa.

Clima seco exige cuidados

A pneumonia, uma das principais doenças respiratórias, pode surgir a partir de infecções virais, bacterianas ou alérgicas. Dentre os sintomas mais comuns estão: febre alta, tosse com fortes dores no peito, catarro e dificuldades para respirar. Já a rinite, normalmente causada após o contato com poeira, mofo, cheiros fortes, mudanças de temperatura e umidade, em geral se assemelha a uma gripe ou resfriado, porém de forma não infecciosa. Os principais sintomas são: espirros repetitivos, coriza, coceira no nariz, olhos, ouvidos, céu da boca e garganta, além de congestionamento nasal. Com o tempo e o não tratamento, a rinite pode acometer outros locais próximos, causando sinusites, otites e amigdalites.
A maior preocupação em torno da estação mais fria do ano está diretamente relacionada à baixa umidade do ar prevista para esse ano. A expectativa é que entre julho e setembro os medidores cheguem a registrar 20% de umidade, nível considerado crítico pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera 60% o percentual aceitável.

Dicas

- Fuja das aglomerações de pessoas;
- Fique longe de ambientes fechados ou sem boa ventilação;
- Tenha cuidado com a higiene corporal, evite mudanças bruscas de temperatura e ambiente com ar-condicionado;
- Elimine as bebidas muito geladas, tenha uma dieta saudável e equilibrada;
- Mantenha controle rigoroso das doenças crônicas e visite seu médico regularmente;
- Em ambientes públicos, como ônibus e metrô, deve-se evitar levar as mãos aos olhos.

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