quinta-feira, 10 de novembro de 2011

COORPOL realiza Concurso de Qualidade de Café


O primeiro colocado no concurso, Flânio Alves da Silva,
recebendo a premiação das mãos dos diretores da
COORPOL, Júlio Maria da Silva e Paulo César Afonso
(Foto: Senisi Rocha) 

Aconteceu no último dia 28 de outubro, a solenidade de encerramento e premiação do II Concurso de Qualidade Sensorial e Ambiental do Café da COORPOL. O evento ocorreu na Escola Estadual de São Sebastião de Sacramento. Várias personalidades estiveram presentes na abertura das atividades, entre elas Júlio Maria da Silva, presidente da COORPOL – Cooperativa Regional da Indústria e Comércio de Produtos Agrícolas do Povo que Luta, Flânio Alves da Silva, da ACEAS – Associação Comunitária de Estudos e Ação Social, Rômulo Mathozinho de Carvalho, gerente regional da EMATER-MG, Tayron Rodrigues, da Secretaria de Agricultura de Manhuaçu, José Adenil Campos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Manhuaçu, Furio Massolino, coordenador da RETE.Ong – organização italiana da cooperação internacional, Sebastião Junior Baia, da REDE Ong – rede de intercâmbio de tecnologias alternativas, José Carlos da Fonseca, da OPL – Organização do Povo que Luta, e a engenheira agrônoma Sirlei Renata Sanfelice de Carvalho, do escritório local da EMATER-MG de Manhuaçu.
Após a abertura oficial, foi apresentada, por Furio Massolino, a palestra com o tema sustentabilidade, qualidade sensorial e ambiental do café.

Organização

Público presente na cerimônia de premiação
(Foto: Senisi Rocha) 
A COORPOL tem sede no Distrito de São Sebastião do Sacramento e vem ampliando o número de cooperados por toda região. O objetivo da entidade é unificar e fortalecer os produtores, tanto no processo produtivo, quanto nas relações comerciais. Ela auxilia na organização dos agricultores e nos contatos com os compradores de café, fazendo uma ligação entre o produtor e o consumidor final, possibilitando a oportunidade para a exportação direta. A cooperativa tem como foco principal o respeito aos recursos naturais e ao produtor rural.
Hoje as negociações da cooperativa tem sido o fair trade, que é o comércio justo para a agricultura familiar. Esse mercado tem um preço fixo para a saca de café, com um diferencial que é a produção familiar e ecologicamente correta. A organização é beneficiada com um prêmio aplicado no desenvolvimento social da comunidade e dos cooperados, após deliberação em assembleia dos seus membros.

Os melhores

O concurso tem como objetivo a valorização dos cafés de qualidade dos cooperados e a valorização do ambiente em que ele é produzido. Na avaliação, foi aplicado um questionário, que tem sua nota somada a nota sensorial. As provas sensoriais foram feitas em duas etapas. A primeira classificou as dez melhores amostras, que passaram pelos questionários ambientais. Em uma segunda etapa, os cafés foram novamente provados, sendo revelados os ganhadores da competição.
Colaboraram com as avaliações os provadores Vicente Gomes, de Manhuaçu, João Batista Jardulio, do Café Responsável, de Varginha, Sidnei, de Caratinga, e Paulo César Afonso, da COORPOL.
A premiação ofereceu valores em dinheiro e também um ágio na venda das sacas de café. Cada agricultor inscreveu quinze sacas no concurso.
Vencedores do concurso, personalidades e envolvidos com o evento
(Foto: Senisi Rocha) 
Com informações e imagens de Senisi Rocha

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