Proteção a animais gera discussão junto à Promotoria de Justiça
O grupo pretende acompanhar as ações e estabelecer parcerias com a Vigilância Sanitária (Foto: Eduardo Satil) |
Para assegurar que não haverá maus tratos a animais com a
reativação do canil municipal, um grupo de pessoas formado por advogados,
profissionais liberais e servidores públicos decidiu mobilizar para ativar uma
ONG, que venha dar proteção aos animais que ficam pelas ruas e, que serão
recolhidos pela "carrocinha".
O grupo de amigos esteve reunido na última sexta-feira, com
o promotor de Justiça da Comarca de Manhuaçu, Dr. Fábio Santana para discutirem
a preocupação e o que pode ser feito, para que haja o acompanhamento nas ações
de recolher os animais abandonados pelos donos. O local está praticamente em
condições para receberem os animais, mas, para os "protetores" existe
a necessidade de conhecer qual será a maneira utilizada para a apreensão e a
permanência no canil.
Defensor da esterilização e guardião de animais
"perdidos", Admar Damasceno Breder "Tutti" se diz
preocupado com a situação. Ele conta que durante a conversa com o promotor de
Justiça, Dr. Fábio Santana foi possível perceber que ele está extremamente
comprometido com os problemas da sociedade. “Precisamos fazer alguma coisa com
relação aos animais de rua. É inadmissível ver um animal machucado, sofrendo,
sem saber para onde levá-lo. Agora, não podemos imaginar também que o animal
será sacrificado”, salienta Admar Damasceno. Segundo ele, o promotor de Justiça
estará solicitando do setor responsável todas as informações, sobre o trabalho
que será realizado com a reativação do canil municipal.
Apaixonado por animais, "Tutti" defende a ideia de
que o controle de natalidade é o processo mais interessante. Consciente de que
o problema da superpopulação de animais de rua é crescente, Admar Damasceno
“Tutti” observa que a participação de todos os órgãos ligados à saúde pública,
Poder Judiciário e população poderá alcançar resultado positivo.
"Tutti" ainda propôs que seja feito um Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC), para evitar que haja extermínio e seja feita a
esterilização dos animais de rua. Ele lamenta que, muitas pessoas ainda adotam
um animal e, quando cresce acaba soltando-o na rua, para gerar incômodo às
pessoas. Depois da reunião, o grupo decidiu agir para que o trabalho da ONG
seja um instrumento capaz de iniciar uma campanha, no sentido de chamar a
atenção das pessoas para não abandonarem animais na rua. Na próxima
terça-feira, dia 7, o grupo estará se reunindo para discutir a formação da nova
diretoria da ONG, aprofundar nas discussões do problema que requer o esforço e
a participação de todos.
O local está preparado para receber os animais que forem recolhidos pela "carrocinha" (Fotos: Eduardo Satil) |
Com informações e imagens de Eduardo Satil