TEMPO+: Caminhoneiro morre em acidente próximo a Realeza

Caminhoneiro morre em acidente próximo a Realeza

Para que os bombeiros pudessem chegar até a vítima foi necessário
destombar o caminhão.
(Foto: Paulo Sérgio Martins / Socorro São José)

Francisco Mardônio Monteiro Maia, de 25 anos, perdeu a vida em um grave acidente ocorrido às 15h45 deste domingo, 10, no km 593,5 da rodovia BR-116, próximo ao Distrito de Realeza. O local é uma curva perigosa e se encontra dentro do trecho de 4 km de extensão nesta rodovia, localizado na divisa dos municípios de Manhuaçu e São João do Manhuaçu e que concentra o maior número de registros de acidentes em toda a região.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Realeza e uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros de Manhuaçu, que permanecia com um ponto base em Realeza devido à operação do feriadão de Corpus Christi, chegaram ao local poucos minutos após o acidente. Eles encontraram o caminhão MB 1620 placa HKE-5062 de Jaguaribe/CE tombado com as rodas para cima. De acordo com as informações do Sargento Cleber Marcílio, que coordenou o resgate, devido ao fato da cabine ter ficado totalmente destruída, não era possível chegar até a vítima, então foi solicitado que uma empresa de guincho de Realeza realizasse o destombamento do caminhão. Após este serviço os bombeiros localizaram o corpo já sem vida do condutor, preso às ferragens.

Francisco Mardõnio M. Maia
(Foto: Divulgação)

Francisco Mardônio seguia do interior do Ceará com destino ao Rio de Janeiro transportando um carregamento de mangas. Ele viajava na companhia de outros quatro caminhoneiros, que seguiam em comboio da Região Nordeste com destinos distintos na Região Sudeste do Brasil. Um dos caminhoneiros do comboio informou que o ponto de encontro do grupo era um posto de combustível na cidade de São João do Manhuaçu e que Francisco conduzia o último veículo. O caminhoneiro informou que ficaram aguardando por vários minutos a chegada do companheiro e que ficaram sabendo do acidente por um condutor de cegonheira. Eles retornaram ao local e aguardaram a liberação do corpo de Francisco, após os trabalhos realizados por um perito da Polícia Civil.

Esta ocorrência foi registrada pelos agentes federais Carvalho e A. Silva.