Aprenda a desvendar os rótulos de alimentos
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| (Imagem: Reprodução) |
É muito provável que você já tenha sido tomado por diversas dúvidas ao ler, nos rótulos dos alimentos, aqueles quadrinhos com informações nutricionais. Quase sempre essas informações estão em fontes minúsculas, que mal as pessoas conseguem ler. Quando a leitura estiver difícil ou confusa, é recomendado entrar em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) para esclarecer as dúvidas relacionadas ao produto.
Ainda quando as informações estão legíveis, as dúvidas também podem surgir. Veja algumas dicas que irão auxiliar a desvendar estes “mistérios”.
Lista de Ingredientes
Esta deve vir sempre em ordem decrescente, isto é, o primeiro ingrediente listado é o que aparece em maior quantidade naquele alimento. Sabendo disso, você ficará surpreso ao ver que o pão considerado integral, na maioria das vezes, contém maior quantidade de farinha refinada.
Leia com atenção e aprenda a reconhecer diferentes nomes dados aos alimentos. O açúcar, por exemplo, pode não ser listado na lista de ingredientes, mas contém xarope de milho, frutose, glicose de milho, maltodextrina, dextrose, mel, melado – e todos são açúcares.
Verifique também a presença de corantes, aromatizantes artificiais e conservantes. Eles são muito utilizados para aumentar a vida útil e melhorar a aparência. No entanto, são prejudiciais à nossa saúde.
Valores devem vir por porção
Fique atento ao valor nutritivo de cada porção ao comparar produtos. Um alimento pode ser considerado como menos calórico em relação a outro semelhante, mas o peso (porção) referente pode ser menor.
Todos os alimentos, de acordo com a legislação vigente, devem vir com o valor nutricional por porção usualmente consumida. Ao comparar, fique atento e veja se a porção corresponde ao que você consome.
Um mini pacote de amendoim de 30 g, por exemplo, pode conter um valor nutricional a 10 g. No entanto, você dificilmente irá dividi-lo em três porções. E lá se foram várias calorias consumidas sem você saber. Ótimo para quem precisa de energia extra, mas um perigo para quem quer emagrecer!
Verifique sempre o teor de nutrientes dos alimentos, dando uma atenção especial às gorduras (saturadas e trans) e sódio. Verifique também o teor de fibras, principalmente nos rótulos de alimentos denominados integrais.
Desmitificando os alimentos transgênicos
Alimentos como queijos, vitaminas, aminoácidos, além de grãos como soja e milho, vêm sendo produzidos pela técnica da biotecnologia e são consumidos em dezenas de países, inclusive no Brasil, sem nenhum registro de danos à saúde humana ou animal. Mesmo assim, ainda despertam dúvidas nos consumidores em função de um grande desconhecimento do assunto. Os alimentos tradicionais, ao contrário, são normalmente considerados seguros, embora médicos nutrólogos saibam que muitos deles podem conter antinutrientes e toxinas.
Pode-se afirmar que os grãos geneticamente modificados (soja e milho, no caso brasileiro) são alimentos pesquisados exaustivamente e desenvolvidos durante pelo menos uma década antes de chegarem ao mercado e referendados por instituições como a Organização para Alimentos e Agricultura (FAO/ONU), Organização Mundial de Saúde (OMS) e centros de desenvolvimento científico de universidades de renome internacional, inclusive brasileiras.
Reportagem extraída do site UAI
