Bancos em greve deixam casas lotéricas lotadas
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(Foto: E.C.Sette / PR) |
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Almir Aguiar, os banqueiros têm condições de arcar com a reivindicação de 11% de reajuste sobre todos os vencimentos da classe. Para ele, os banqueiros propõe um aumento “irrisório” de 4,29%.
Ele disse ainda que, se o percentual não chegar a 11%, os banqueiros terão que compensar em outras reivindicações, como geração de emprego, saúde, condição de trabalho e segurança bancária, entre outras.
Com a maioria das agências fechadas, as casas lotéricas ficam superlotadas. Uma parte da população prefere pagar as contas nas lotéricas do que nos caixas eletrônicos. Alguns alegam que não confiam nas máquinas de auto-atendimento, mas reclamam da falta de segurança a que estão sujeitos nas filas das lotéricas.
De acordo com o subsecretário do Procon-RJ, José Fernandes, o consumidor deve pagar as contas em dia, apesar da greve dos bancários, para não sofrer com os juros cobrados de quem atrasa o pagamento o vencimento. A maioria dos boletos tem códigos de barra e pode ser paga em caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes bancários. Caso o consumidor não consiga pagar alguma conta em função da greve, deve procurar o Procon e registrar a queixa.
Reunião de sábado (09) termina sem acordo
Não houve acordo na reunião de mais de duas horas e meia ocorrida neste sábado (09) entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários, no Hotel Maksoud Plaza, na região da Avenida Paulista. Os banqueiros apresentaram uma nova proposta para reajustar os salários da categoria em 6,5%, um pouco acima da oferta anterior de 4,29% que iria repor apenas a perda inflacionária dos últimos 12 meses até setembro, data-base dos trabalhadores do setor.
A correção, no entanto, é inferior aos 11% reivindicados pelos bancários, e foi rejeitada pelos representantes dos trabalhadores. Uma nova tentativa de acordo está marcada para esta segunda-feira (11).
“No conjunto tem avanços, mas essa oferta é insuficiente”, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Ela informou que a Fenanban vai consultar os banqueiros sobre a possibilidade de melhorar a oferta.
De acordo com a líder sindical, uma das questões que também está emperrando o acordo é forma de pagamento, porque o reajuste seria aplicado apenas para quem ganha até R$ 4,1 mil. Acima disso, seria adicionado um valor fixo de R$ 266,50.
Moreira também defende a melhoria das ofertas referentes à participação nos lucros e resultados (PLR) e na fixação do piso da categoria, que passaria de R$ l.074,00 para R$ 1.180,00. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, "é inaceitável esse teto de R$ 4,1 mil. Isso significa que quem ganha acima de R$ 6,2 mil terá reajuste abaixo da inflação do período.” Ele considera que o piso da categoria também deveria ser mais bem valorizado. “Esse índice de reajuste de 9,82% é insuficiente diante da crescente lucratividade dos bancos”, disse o líder sindical.
Os bancários estão em greve há 13 dias e têm assembleia marcada para a próxima quarta-feira (13). Em todo o país, a categoria reúne 460 mil trabalhadores, dos quais 130 mil estão em São Paulo e nos municípios da região metropolitana da capital paulista.
Reunião de sábado (09) termina sem acordo
Não houve acordo na reunião de mais de duas horas e meia ocorrida neste sábado (09) entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários, no Hotel Maksoud Plaza, na região da Avenida Paulista. Os banqueiros apresentaram uma nova proposta para reajustar os salários da categoria em 6,5%, um pouco acima da oferta anterior de 4,29% que iria repor apenas a perda inflacionária dos últimos 12 meses até setembro, data-base dos trabalhadores do setor.
A correção, no entanto, é inferior aos 11% reivindicados pelos bancários, e foi rejeitada pelos representantes dos trabalhadores. Uma nova tentativa de acordo está marcada para esta segunda-feira (11).
“No conjunto tem avanços, mas essa oferta é insuficiente”, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Ela informou que a Fenanban vai consultar os banqueiros sobre a possibilidade de melhorar a oferta.
De acordo com a líder sindical, uma das questões que também está emperrando o acordo é forma de pagamento, porque o reajuste seria aplicado apenas para quem ganha até R$ 4,1 mil. Acima disso, seria adicionado um valor fixo de R$ 266,50.
Moreira também defende a melhoria das ofertas referentes à participação nos lucros e resultados (PLR) e na fixação do piso da categoria, que passaria de R$ l.074,00 para R$ 1.180,00. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, "é inaceitável esse teto de R$ 4,1 mil. Isso significa que quem ganha acima de R$ 6,2 mil terá reajuste abaixo da inflação do período.” Ele considera que o piso da categoria também deveria ser mais bem valorizado. “Esse índice de reajuste de 9,82% é insuficiente diante da crescente lucratividade dos bancos”, disse o líder sindical.
Os bancários estão em greve há 13 dias e têm assembleia marcada para a próxima quarta-feira (13). Em todo o país, a categoria reúne 460 mil trabalhadores, dos quais 130 mil estão em São Paulo e nos municípios da região metropolitana da capital paulista.
Portal Realeza
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