segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dilma afirma que país combaterá alta de preços

A Presidenta se pronunciou logo após tomar a vacina
contra a gripe sazonal
(Foto: Reprodução / Wilson Dias / ABr)
Pouco antes de ser reunir nesta segunda-feira (25) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo tem “imensa preocupação” com a inflação e fará um “combate acirrado” ao aumento dos preços. “Nós temos imensa preocupação com a inflação. Não há a hipótese de que o governo se desmobilize diante da inflação, todas as nossas atenções vão estar voltadas para um combate acirrado”, disse após sair do posto médico do Palácio do Planalto onde recebeu a vacina contra a gripe.
No início de abril, Mantega anunciou aumento de impostos sobre empréstimos tomados no exterior para conter a valorização do real e da tributação do crédito a pessoas físicas para segurar o aumento de preços. Na ocasião, o ministro afirmou que novas ações poderiam ser anunciadas para conter a alta da inflação e a queda do dólar.

Etanol fica 11,7% mais caro e puxa inflação

Mais uma vez apontados como vilões, os combustíveis puxaram a inflação na capital paulista em março, conforme aponta o Índice de Preços no Varejo (IPV), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). O indicador subiu 0,38% sobre fevereiro. Desse total, 0,26 ponto porcentual (68,42% do índice) se deve ao aumento nos preços no segmento de combustíveis e lubrificantes. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (25).
Em março, o setor de combustíveis teve alta de 2,96%, sendo que a elevação do preço do etanol foi a que mais pesou no resultado. O álcool combustível ficou, em média, 11,7% mais caro do que em fevereiro. De acordo com a Fecomercio, ao contrário do que se esperava, o impulso registrado no preço do etanol não pode ser contido com a antecipação da safra de cana-de-açúcar, pois o excesso de chuvas impediu o início do processo de moagem.
O álcool anidro também ficou mais caro no mês passado, pressionando o preço da gasolina, que subiu 1,95% na comparação com fevereiro. O anidro é misturado numa proporção de 25% à gasolina. Segundo a Fecomercio, a crescente demanda deve fazer com que o Brasil tenha de importar gasolina.

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