Família é rendida e roubada em 270 mil reais em Manhuaçu
(Foto: Jaílton Pereira / Portal Caparaó) |
Acompanhado de um segundo elemento, já dentro da casa, renderam o segundo pintor, que estava lixando a parede da sala. O imóvel é de um contador e na hora do assalto somente a filha dele, de 12 anos, estava na residência.
Amarrados
Os dois pintores foram amarrados com ajuda de um terceiro elemento. Eles pegaram cabos de áudio, amarraram suas mãos e deixaram os trabalhadores no chão da sala.
Enquanto reviravam os pertences e pressionavam a criança a falar de um cofre que não existia na casa, o interfone tocou. Era a mãe da menina. Eles também conseguiram rendê-la. As duas foram trancadas num quarto. Com todos rendidos, os bandidos pegaram uma mala de viagem e colocaram celular, netbook, joias avaliadas em 20 mil reais, três relógios, um máquina fotográfica digital e cheques de terceiros que totalizam cerca de 250 mil reais.
O grupo saiu da casa e não foi localizado. Os dois pintores conseguiram se soltar, chamaram a polícia e libertaram mãe e filha.
Características
A Polícia Militar trabalha para identificar os elementos. Os dois primeiros assaltantes são um indivíduo de boa aparência, de cor branca, gordo, aproximadamente 1,75 m de altura, cabelo preto (baixo e crespo), usando camisa preta com detalhe amarelo; o outro é baixo, de aproximadamente 1,64 m de altura, cor parda, aparentando de 25 a 35 anos, usava boné preto. O terceiro bandido é negro, magro, barba para fazer, com aproximadamente 1,75 m de altura, cabelo crespo, usando boné e mochila branca e cinza. “Um vizinho disse que viu o homem gordo sair da casa e entrar num carro, contudo, como não sabia o que estava acontecendo não reparou placa ou modelo do veículo. Aparentemente, um quarto elemento ficou à distância monitorando e avisando tudo por celular aos outros três. Além disso, uma testemunha notou também, durante a manhã, uma pessoa com características iguais à de um dos bandidos. Ao que tudo indica, ficaram rodeando e vigiando a casa desde cedo”, contou o Sargento Anderson, que registrou a ocorrência.
Equipes da Polícia Militar estão fazendo levantamentos na tentativa de identificar o grupo. Os nomes do contador, seus familiares e dos pintores foram omitidos, a pedido da polícia, por questões de segurança.
Com informações e imagens de Jaílton Pereira para o Portal Caparaó