sábado, 11 de junho de 2011

Cafeicultor deve investir em produtividade e qualidade

Sítio São Pedro, Distr. de São Pedro do Avaí em Manhuaçu
(Foto: Lucas C. Sette / PR)
O Brasil deve exportar 34 milhões de sacas de 60 Kg de café nesta safra 2010/2011. A expectativa do setor é que a margem mais folgada seja revertida em ganhos de produtividade e qualidade nas próximas safras, para atender, principalmente, a crescente demanda dos países emergentes como Vietnã, Índia, Indonésia, México, Etiópia e Colômbia. A safra 2011/2012 está projetada em 44,5 milhões de sacas de 60 Kg. A redução na quantidade pode dar uma sustentação nos preços do café. A menor quantidade será compensada com uma receita maior. Os baixos estoques no mercado mundial devem seguir até a safra 2012/2013, e isso manterá os preços altos. E o Brasil, já considerado um dos grandes produtores mundiais de café de qualidade, deve ver bons índices de rentabilidade ao produtor. As duas próximas safras mostram que será um período de capitalização para os produtores, o que deve gerar uma produção maior e melhor. A maior rentabilidade do produtor deve gerar investimentos, por parte dos produtores, em qualidade e produtividade do café. Este é o maior desafio do setor para continuar crescendo. É preciso fazer o pequeno produtor investir na produtividade e na qualidade. Então o pequeno agricultor que representa a maioria dos produtores do Brasil tem que aumentar a produtividade com qualidade para atender a crescente demanda. A aposta no aumento do consumo dos países emergentes e no mercado interno parece mesmo a palavra de ordem do setor.
Fonte: Carlos Cogo.

(Imagem: Divulgação)
Preços do café robusta firmes em plena colheita

Os preços do café robusta têm valorizado no mercado brasileiro, seguindo, de forma menos intensa, os ganhos do arábica. Desde o início de 2011, os preços superaram os R$200,00 por saca de 60 Kg e continuam em alta. A demanda (externa e interna) pela variedade está superior à atual oferta, o que motiva as recentes valorizações. No acumulado de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve aumento de 4,5%. Em Rondônia, as cotações também aumentaram expressivamente desde o início deste ano. Atualmente, os preços estão na casa dos R$ 220,00 por saca de 60 Kg para os grãos com 400 defeitos, enquanto que, no mesmo período do ano passado, a saca era negociada a aproximadamente R$ 128,00 por saca. Mesmo com valorização inferior à do arábica, os atuais preços do robusta já são considerados remuneradores por produtores. Além disso, uma safra maior é esperada para este ano.
Fontes: Cepea, Agência Estado, Valor Online e Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.

Com informações de Fabricio Sangaleti

Notícias mais visualizadas na semana

 
TEMPO+ | by TNB ©2010