quinta-feira, 14 de julho de 2011

Greve na Educação continua e deputados querem encontro com governador

Reunião realizada em 28 de junho último
(Foto: Divulgação / Sind-UTE/MG)
Na assembleia estadual ocorrida na tarde desta quarta-feira (13), no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte, servidores em educação aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado. O encontro teve a coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), e segundo os organizadores, reuniu em torno de 7 mil trabalhadores.
Além da definição pela continuidade da greve que se iniciou no dia 8 de junho passado, a categoria também aprovou um calendário de atividades para fortalecer o movimento que prevê o acompanhamento das atividades da noite dessa quarta-feira, na Assembleia Legislativa. A estratégia é mostrar aos deputados que os trabalhadores em educação estão mobilizados e dialogar com os parlamentares para que eles possam também fazer interlocuções junto ao governador Anastasia visando a abertura das negociações.

Reivindicação

Os grevistas cobram do Governo do Estado o cumprimento da lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que hoje é de R$ 1.597,87, para 24 horas semanais, para nível médio de escolaridade. De acordo com o sindicato, o Governo de Minas Gerais paga atualmente o piso de R$ 369,00. Segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a sociedade precisa saber que o Governo não cumpre a lei federal do Piso, por isso deixa de investir na Educação, que é um serviço essencial para o desenvolvimento humano.

Deputados querem encontro com governador

Deputados do Bloco Minas sem Censura devem se reunir com o Governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, para discutir a campanha salarial dos professores grevistas. “Os professores recebem um salário de fome. Receber menos de um salário mínimo é uma coisa absurda, por isso o governo tem que dar uma resposta à população”, critica o deputado Elismar Prado (PT).
Durante reunião realizada nesta quarta-feira (13), parlamentares criticaram a intenção do governo de cortar o pagamento dos educadores que estão em greve, que segundo eles, é um direito constitucional garantido. “Nós deputados e professores queremos o fim da greve. A gente sabe que a paralisação prejudica os alunos, mas queremos um final feliz para todos”, afirma Elismar.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), o salário pago pelo governo de Minas Gerais é considerado o pior dos 27 estados brasileiros.

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