Operação maremoto: Audiência terminou às 5 horas com fiança definida
Juiz da Vara Criminal, Walteir José da Silva e advogados (Foto: E.C.Sette / PR) |
Terminou por volta de 5 horas da madrugada desta sexta-feira
(10), a audiência de instrução na Justiça Criminal de Manhuaçu. Desde a tarde
de quinta, mais de sessenta pessoas foram ouvidas como testemunhas, além dos 12
presos na operação maremoto, realizada em 14 de dezembro pela Polícia Civil.
No final da audiência, o juiz Walteir José da Silva arbitrou
fiança no valor de seis salários mínimos (3.672 reais) e dois dos presos já
foram libertados, após o pagamento, Carlos Cicarini de Souza e Roberto
Gonçalves de Freitas. Os demais, à medida que forem pagas as fianças, também
podem ganhar a liberdade provisória.
Movimentação
A movimentação foi grande durante toda a tarde de ontem e
madrugada de hoje no Fórum Desembargador Alonso Starling, no Centro.
De olhares fixos ao chão e fortemente escoltados, os
acusados pelos crimes de estelionato em compras pela internet, receptação,
tráfico de drogas e pirataria chegaram ao tribunal, por volta de 13 horas, para
serem ouvidos no processo que apura a culpabilidade de cada um.
Também foi ouvida a delegada de Crimes Contra o Patrimônio,
Adline Ribeiro, que foi responsável pelas investigações, através de escutas
telefônicas e levantamentos sobre a ação da quadrilha.
Dos 16 presos no dia 14 de dezembro por policiais civis das
delegacias de João Monlevade, Caratinga, Manhuaçu e 12º Departamento de
Polícia, quatro já estavam respondendo ao processo em liberdade.
Segundo o juiz Walteir José da Silva, o processo corre sob
segredo de justiça, razão pela qual não poderia estar detalhando sobre a oitiva
dos envolvidos e testemunhas.
(Fotos: E.C.Sette / PR) |
(Fotos: E.C.Sette / PR) |
Com informações de Eduardo Satil