Professores são orientados a não comerem merenda escolar
Alunos da E. E. Dr. Eloy Werner, em Realeza, lanchando durante o recreio (Foto: E.C.Sette / Arquivo PR) |
Como não recebem tíquete-alimentação, os profissionais se
alimentavam durante o trabalho com a mesma comida oferecida aos alunos. A
partir deste ano, no entanto, por determinação das SREs, os professores têm que
tirar dinheiro do pagamento para fazer o lanche ou a refeição no expediente.
Comprar comida dentro da escola também é inviável, já que a Secretaria de
Estado de Educação (SEE-MG) mandou fechar os comércios que existiam em
colégios.
O problema do uso da merenda por profissionais foi notado por
membros do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do
Ministério da Educação (MEC), durante visita a escolas mineiras, no ano
passado. Embora não haja lei sobre alimentação escolar que proíba o consumo por
professores, a SEE-MG emitiu ofício às SREs orientando que a prática é
proibida. A alegação é que "o consumo é exclusivo dos alunos".
Com informações do site do Jornal O Tempo