Sindicato dos Varejistas de Manhuaçu obtém registro
| O assessor jurídico Luiz Amorim e o presidente do sindicato Henrique César comemoram a conquista do registro (Foto: Senisi Rocha) |
Na última semana, o Sindicato do Comércio Varejista de
Manhuaçu deu um passo importante na constituição da entidade. No dia 27,
terça-feira, foi concedido pelo MTE – Ministério do Trabalho e Emprego – o
registro da organização sindical. A publicação ocorreu no Diário Oficial da
União.
O registro só não foi feito antes devido a uma tentativa de
impugnação impetrada, em Brasília, pelo Sindicato do Comércio de Gás Liquefeito
de Petróleo, que não teve êxito. O atraso também é atribuído à burocracia e
morosidade do MTE, que, ainda, no ano passado enfrentou uma crise com a saída
do ministro Carlos Lupi da pasta.
Representatividade
Segundo os diretores da entidade, a criação do sindicato
ocorreu há dois anos, em decorrência da fundação do Sindicato dos Trabalhadores
no Comércio de Manhuaçu e Região. A iniciativa se deu pela necessidade de se
estabelecer também uma representação para a classe dos empregadores, como forma
de facilitar o diálogo entre as duas categorias.
O assessor jurídico do sindicato, o advogado Luiz Gonzaga
Amorim, afirma que a conquista do registro é algo muito importante para o
município de Manhuaçu. “Nós concluímos um processo que vai trazer inúmeros
benefícios para nossa sociedade. Temos agora uma entidade representativa do
setor varejista que vai lutar pela classe e defender seus direitos com muita
firmeza” – declarou o jurista. Para o presidente da instituição, Henrique César
de Oliveira, muitas outras conquistas virão após a obtenção do registro.
“Recebemos com muita satisfação e alegria a notícia do registro e nossos
esforços serão para representar muito bem os amigos empreendedores. Vamos
buscar uma melhor política do poder público para a classe, que nunca teve apoio
desse setor para se desenvolver” – afirmou o diretor.
Vantagens
Entre as principais vantagens apontadas com a criação do
Sindcovar Manhuaçu, além do fortalecimento da representatividade da classe,
está o poder de negociação com outras categorias, principalmente com a dos
trabalhadores no comércio. Até então, os comerciantes tinha que acatar o que
era decidido nas assembleias realizadas em Belo Horizonte. Agora, os
empresários de Manhuaçu poderão estabelecer convenções e acordos que atendam
melhor a realidade local.
A adesão ao sindicato pelos patrões é voluntária, segundo a
Constituição Federal, mas é importante o ingresso dos empregadores à entidade,
já que os acordos coletivos servem para todos, os sindicalizados ou não.
Uma reunião está prevista com dirigentes da Fecomércio-MG –
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais –
na manhã do próximo dia 13 de março, em Belo Horizonte.
Com informações e imagem de Senisi Rocha