Carangola: Novo prefeito e vice assumem
Prefeito Patrick Neil e a vice Valéri Rúbio foram empossados em Carangola (Foto: Reprodução) |
Fernando Souza Costa (PPS) e Lauro Rogério Murer (PHS), eleitos para a prefeitura de Carangola em 2008, foram cassados em primeira instância por abuso de poder econômico. A decisão foi confirmada pelo Plenário do TRE no dia 13 de maio.
Os candidatos nas eleições em 2008 a prefeitura de Carangola, Patrick Neil Drumond, e Valéria Rúbio, foram empossados, às 22h de quarta-feira em reunião extraordinária no plenário da Câmara de Carangola. A princípio a posse estava marcada para sábado, mas o juiz eleitoral determinou que a chapa, segundo colocada nas eleições, tomasse frente a prefeitura imediatamente.
Agora como prefeito, Patrick reconheceu que a dengue será o maior desafio de seu mandato. “Começamos imediatamente com o grande trabalho para acabar com o mosquito da dengue na vida do carangolense”, afirmou durante o discurso.
Penalidades
Além de cassar os diplomas dos dois políticos, o TRE estabeleceu outras penalidades de primeira instância – decretação de inelegibilidade por três anos (a partir de 2008) e diplomação do segundo colocado em 2008, Patrick Neil Albuquerque (PDT), que só deveria ocorrer depois da publicação do acórdão. Patrick teve 5.551 votos, 30,37% do total dos votos válidos.
Na avaliação do deputado federal Mário Heringer, a decisão do Tribunal mostra que a Justiça Eleitoral está atenta para conter e punir os abusos cometidos durante os pleitos. “Foi uma decisão exemplar e que sirva de exemplo para as eleições de 2010, embora a disputa seja nos âmbitos estadual e federal. Além disso, certamente a Prefeitura de Carangola estará em boas mãos tendo Patrick à frente da Administração Municipal. É um político sério e comprometido com os reais interesses da população”, concluiu.
Na ação que originou a cassação dos diplomas de Costa e Murer, movida por Patrick Neil Albuquerque (PDT) e pela coligação "Compromisso e Trabalho" (da qual faz parte), consta que o prefeito fizera promessa de distribuição de lotes e distribuição de camisas a eleitores no dia da eleição. Esses fatos, segundo o relator do caso, juiz Ricardo Rabelo, configuram abuso de poder econômico capaz de desequilibrar o pleito.