Distribuidoras racionam gasolina em Minas
(Foto: E.C.Sette / PR) |
No entanto, A Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes) diz que o problema de falta de álcool e gasolina foi pontual e afetou apenas alguns postos de bandeira branca (sem vínculo direto com distribuidoras).
Em São Paulo, o presidente do Sincopetro (sindicato dos revendedores de SP), José Alberto Paiva Gouveia, disse que as distribuidoras têm cortado os pedidos à metade para evitar o desabastecimento. Já os dados do Sindicom (sindicato das distribuidoras) apontam alta de 30% (total de 600 milhões de litros semanais) no consumo da gasolina nas últimas semanas, na comparação com os números do começo do ano. Preocupada com o desabastecimento, a Petrobras importou 1,5 milhão de barris de gasolina comum só em abril para garantir o fornecimento. Uma comparação para traduzir este número foi que em todo o ano passado, foram importados um total de 3 milhões de barris. O etanol anidro compõe 25% da gasolina e na última semana fechou cotado a R$ 2,72 o litro.
O fato é que os revendedores de Minas Gerais, além dos estados de Pernambuco, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Tocantins e Piauí disseram que seus pedidos são atendidos com atraso ou em volume menor que o encomendado. Alguns postos chegaram a ficar desabastecidos.
Com informações do Jornal Folha de São Paulo