Greve em Manhuaçu: Professores municipais rejeitam proposta
(Foto: Reprodução / Eduardo Satil) |
No documento, o Executivo se propõe a fazer uma nova
consulta ao Departamento Jurídico para saber quanto à possibilidade de
adequação do piso salarial ora solicitado pela categoria. Porém, os professores
presentes à assembleia manifestaram pela continuidade da greve, que teve início
segunda-feira, dia 10.
De acordo com a coordenadora da UNSP, os professores esperam
há bastante tempo pela reposição e, às vezes trabalhando insatisfeitos,
aguardando a proposta que já foi discutida. Nesta quinta-feira, a comissão
estará tentando uma reunião com o Chefe do Poder Executivo, no sentido de
discutir algumas alternativas que sejam viáveis para ambas as partes.
A operação tartaruga que ocorreu na semana passada foi um
sinal de alerta em busca de resposta positiva, mas não teve efeito.
A professora Andréia Pereira Lima, que integra a comissão,
pediu que os profissionais continuem firmes, para fortalecer o movimento e
acelerar as negociações. Nova assembleia ficou marcada para sexta-feira, dia
15, às 17 horas, no mesmo local, a fim de que a Secretaria Municipal de
Educação e o Executivo possam posicionar a respeito da reivindicação da
categoria.
Ao ser perguntado sobre o posicionamento da UNSP quanto ao
impasse, a coordenadora Carmem Brum diz que toda a documentação exigida já foi
entregue e, tudo está legal. “Entendo o lado do Executivo, que não quer ter
mais problemas. Mas, a categoria não aguenta mais esperar. Pois, a cada
encontro existe a condição de que “vamos ver na semana que vem e, nada
acontece”. Essa situação precisa ser resolvida o mais rápido possível “, sintetiza
Carmem Brum.