domingo, 25 de março de 2012

Polêmica na eleição da UNSP em Manhuaçu


Os escrutinadores Michelle Silva Ferraz, Gustavo Simim e Edvaldo
Medeiros, com as candidatas Gláucia Rocha M. Dutra (Diretora) e
Maria Aparecida da Silva Miranda (Coordenação)
(Foto: Divulgação)

A eleição que aconteceu nesta sexta-feira (23) para escolha da nova coordenação da União Nacional dos Servidores Públicos Civis do Brasil - UNSP de Manhuaçu foi marcada pela polêmica deste pleito não ser reconhecido pela gestão anterior. Escrutinadores enviados pela Diretoria Executiva Regional (UNSP-DER/MG) de Belo Horizonte encontraram as portas da sede deste sindicato na cidade trancadas e não havendo ninguém para recepciona-los. Foi necessário que estes escrutinadores e membros da diretoria que disputa a eleição acionassem a Polícia Militar com o objetivo de arrombarem a porta. Foi chamado um chaveiro para realizar este serviço sem que houvesse danos ao patrimônio da entidade.
A polêmica gerada por esta eleição vem de outubro de 2011, quando em Assembleia realizada na Capital no dia 29 daquele mês ficou decidida a criação de uma Comissão Provisória responsável pela convocação de novas eleições. Os membros da UNSP em Minas Gerais entendiam que as diretorias em todo o Estado, cujo mandato já havia se encerrado, não tinham mais competência para organizar este pleito.

Polêmica em todo o Estado

De acordo com Gustavo Simim, que veio de Belo Horizonte para coordenar a eleição em Manhuaçu, a comissão criada durante a Assembleia, apesar de ter se valido de todos os meios legais para sua composição, sendo inclusive registrada em cartório, jamais foi reconhecida pelos membros da gestão anterior. Gustavo é advogado da UNSP-DER/MG e já veio preparado para enfrentar problemas durante esta eleição. Segundo ele, as demais sedes do sindicato também enfrentaram problemas para a realização deste processo eleitoral. Inclusive a sede do Diretório em Belo Horizonte teve problemas parecidos com os encontrados em Manhuaçu.
O advogado contou que os trâmites necessários para que a Comissão fosse legitimada apenas foram concluídos no dia 20 de janeiro deste ano. Deste modo, no dia 03 de fevereiro foram abertas as inscrições das chapas que iriam concorrer para a composição do novo Diretório e as novas coordenações. Neste dia ficou também determinado que as eleições aconteceriam no dia 23 de março, de 08 às 18 horas nas respectivas sub sedes de Manhuaçu, Manhumirim, Betim, Sete Lagoas e Belo Horizonte. Para esta eleição apenas uma chapa fez o registro, sendo este pleito apenas para homologar os seus membros como os novos diretores e coordenadores do sindicato.
Além da ausência da antiga coordenadora da sub sede de Manhuaçu, Carmem de Oliveira Brum, o advogado estranhou a ausência de Nilton Tavares Elias, que na Assembleia realizada em outubro foi indicado membro da Comissão Provisória para a sub sede de Manhuaçu. Nilton, que reside na cidade de Simonésia, não foi localizado pelos escrutinadores para auxiliar na coordenação desta eleição.
Apesar deste contratempo inicial, no entender dos escrutinadores a eleição transcorreu na normalidade ao longo do dia. Ao final da apuração, 31 funcionários públicos compareceram, sendo 30 votos para a homologação da chapa e apenas um voto nulo.

Everardo C. Sette
portalrealeza@portalrealeza.com

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