sexta-feira, 15 de julho de 2011

Vigilância Sanitária libera nova fábrica de queijos em Manhuaçu

Dona Maura, esposa do produtor José Franklin e Maria
Lúcia, coordenadora da Vigilância Sanitária
(Foto: E.C.Sette / PR)
Após ações educativas, interdições, apreensões e proibições de comercialização de produtos de origem animal sem sua devida inspeção, alguns produtores rurais se empenharam em cumprir as determinações da lei e estão recebendo autorização para comercializarem seus produtos, que passam a ter qualidade e segurança garantidos através do setor de vigilância sanitária municipal de Manhuaçu.
Estas fiscalizações de enquadramento dos produtores e comerciantes foram muito criticadas por alguns que viam dificuldades para atender às adequações. Mas as constantes liberações de estabelecimentos que estão cumprindo às normas da Visa provam que estes são procedimentos positivos do setor de Saúde de Manhuaçu.
Nesta quarta-feira (13), o produtor rural José Franklin Neto, residente no Córrego Roça Grande, recebeu autorização para produzir e comercializar queijos em sua propriedade, após visita de inspeção feita pela coordenadora da Vigilância Sanitária de Manhuaçu, Maria Lúcia Gomes Dutra Rocha. Ele cumpriu todas as exigências e já estará oferecendo seus produtos na feira livre municipal no próximo final de semana.
“Já tivemos algumas fábricas de linguiça liberadas, outras já estão em fase final para liberação. Em relação aos queijos, tínhamos dois estabelecimentos que já estavam aptos e estamos liberando mais um, que passou por um processo de capacitação, aprendeu a pasteurizar o leite para confeccionar o queijo e estará oferecendo dentro da feira livre, um produto com qualidade assegurada, além de sabor incomparável, que, com certeza trará inúmeros benefícios à saúde de quem os ingere, como que, economicamente, trará bons lucros ao empreendedor”. Disse Maria Lúcia, durante a liberação do estabelecimento do Sr. José Franklin.

Linguiças

Além dos queijos, a produção e comercialização de linguiças tem sido outro tema bastante discutido dentro das ações de fiscalização. Além de estes produtos serem oferecidos na feira livre, existe também a sua comercialização em açougues, que em sua grande maioria, também as produziam com sobras de carne. Para Maria Lúcia, estes estabelecimentos podem vender tais produtos, desde que devidamente regulamentados, mas sua fabricação nestes locais é proibida. “Não é proibido vender linguiças, como tem sido divulgado de forma errônea. É necessário que estes produtos sejam produzidos em local devidamente preparado para este fim, fora do comércio. Como o próprio nome diz: comércio é comércio, indústria é indústria, portanto, linguiçaria, constitui indústria e deve ter a sua fiscalização separada”. Apontou a coordenadora.

Parceria com os produtores

A coordenadora faz questão de ressaltar que as fiscalizações terão continuidade e cada vez de forma mais intensa, pois estas adequações que têm ocorrido são a prova de que a Secretaria Municipal de Saúde está no caminho certo. Mas salienta também, que o setor de Vigilância Sanitária do município oferece suporte, através de parcerias técnicas, para que os empreendedores que desejam se adequar às regras possam atingir seus objetivos. “Ficamos orgulhosos de podermos nos dedicar e batalhar junto aos que querem regularizar suas situações, pois, estamos aqui para trabalhar, e a saúde pública aguarda nosso trabalho e exige que ele aconteça. O produtor rural se sente desamparado, mas estamos aliados a vários parceiros, que trabalham conjuntamente com o intuito de ajudá-lo e juntos vamos fortalecendo esta parceria, que começa beneficiando o produtor e chega a nossas mesas através da qualidade e certificação que estes produtos recebem”. Concluiu.
Interior da queijaria artesanal no Córrego Roça Grande
(Fotos: E.C.Sette / PR)
Interior e vista externa do prédio construído para abrigar a queijaria artesanal
Fotos: E.C.Sette / PR)
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