Comandante do 11º BPMMG esclarece o fechamento do Pelotão da PM em Realeza
Lideranças políticas do município preocupadas com a segurança pública da região se reuniram com o comando do 11º BPMMG na Câmara Municipal de Manhuaçu (Foto: E.C.Sette / PR) |
Estiveram presentes nesta reunião o prefeito Adejair Barros, o secretário municipal de administração Geraldo Dângelo, os vereadores Antônio Carlos Xavier da Gama (Toninho Gama), Jorge Augusto Pereira (Jorge do Ibéria), Juarez Cleres Eloi e Maria Imaculada Dutra, o líder comunitário de Realeza Jânio Sérvio Mendes (Catinga) e o Coordenador da Paróquia Nª Sª do Rosário em Vilanova José Carlos.
O Major Rhodes esclarece aos presentes a situação do policiamento nos distritos de Manhuaçu (Foto: E.C.Sette / PR) |
A preocupação dos representantes dos distritos que eram atendidos pelo Pelotão de Patrulha Rural é que após o seu fim, ocasionalmente são deslocados efetivos militares que não possuem conhecimento da região e nem das pessoas, prejudicando o elo de confiança que havia anteriormente entre comunidade e polícia. Segundo os representantes, havia a sensação de polícia comunitária e participativa, sendo que hoje não há mais este entendimento. Um exemplo era a atuação do Sub-Tenente Gonçalves, que atuava como uma referência deste elo, sendo que sua ausência gerou desconforto nesta parceria.
Para tranqüilizar os representantes das comunidades assistidas pelo antigo Pelotão, o Major Rhodes deu sua palavra de que se reuniria ainda na tarde daquele mesmo dia com o Comandante da Companhia de Manhuaçu para solicitar a permanência do Sub-Tenente Gonçalves, permitindo ao oficial dar prosseguimento ao trabalho que realizava junto à população.
O presidente da Câmara Municipal Toninho Gama, Jorge do Ibéria e Juarez Eloi. Desenvolvimento da região levou à preocupação com a questão de Realeza (Foto: E.C.Sette) |
O ex-vereador Catinga saiu mais confiante da reunião após ouvir as explicações do Comandante da PM. “Foi uma grande conquista e um trabalho árduo que víamos chegar ao fim. Lutei desde o princípio para que o Pelotão se tornasse uma realidade para todos. Desde a aquisição do prédio, cedido pelo Dnit após imensa burocracia, passando pela reforma do mesmo. Tudo com muito suor e persistência de todos que entendiam a necessidade de uma polícia mais presente nas comunidades. O diálogo realizado hoje com o Major Rhodes trouxe certa tranqüilidade, ao nos explicar que na prática as mudanças mal serão sentidas e que tentará junto ao Comandante da Companhia de Manhuaçu, Capitão Luciano Reis, que inclusive é filho de Realeza, a permanência de parte do efetivo do antigo Pelotão”.
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