Está suspensa a greve dos professores
A representante do Sind-UTE/Manhuaçu durante a última reunião do Comando Geral na semana passada (Foto: Divulgação / Lander Franklin) |
Em assembleia realizada na Praça da Assembleia Legislativa e que terminou agora a pouco, ficou decidido através de votação que está suspensa a paralisação dos servidores públicos da Educação. A aprovação por maioria pelo término do movimento grevista aconteceu mesmo sem que os presentes tivessem a certeza da assinatura por parte do governador Antônio Anastasia do protocolo do acordo realizado entre os representantes do Sind-UTE/MG, que liderou o movimento e membros do Governo. Porém, pouco depois o documento devidamente assinado chegou à assembleia. Ficou determinado que os servidores retornem às suas escolas para reunião de agendamento amanhã e já definindo pelo retorno às aulas ainda nesta quinta-feira.
Comando de Greve
Por volta das 14hs de hoje a reunião do Comando de Greve havia decidido, por votação apertada, a suspensão da paralisação estadual dos servidores da Educação. Foi discutido um pedido do governo para que o acordo fosse assinado e que as discussões sobre o piso salarial profissional nacional fossem debatidas pela comissão formada por membros do governo mais sindicato. De acordo com este documento, o tempo para a decisão final do acordo termina em 20 dias e que haveria mais dez dias para que o mesmo fosse apresentado na Assembleia Legislativa, que foram reduzidos para cinco dias após a assinatura. Todas as ameaças de corte e contratação seriam suspensas caso a suspensão da greve se confirmasse na assembleia.
Os professores estão dispostos a ficarem atentos ao cumprimento dessas cláusulas no período estipulado, ameaçando a volta da greve caso seja descumprido.
Pela manhã
Na manhã desta terça-feira (25) aconteceu a reunião do Comando de Greve para traçou os rumos que foram discutidos na assembleia na Praça da Assembleia Legislativa no Centro de Belo Horizonte.
Na segunda-feira à noite, representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), que lidera o movimento, reuniram-se com a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. No encontro, o governo aceitou algumas das reivindicações apresentadas, como uma tramitação mais rápida do projeto de incorporação de vantagens ao salário, e garantiu que não haverá punições para os grevistas. Também ficou acordado o pagamento dos salários dos dias parados tão logo seja apresentado o calendário de reposição.
Segundo a coordenadora geral do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira, o sindicato adotou a posição de que não seriam decisões judiciais que iriam pôr fim à greve. Por enquanto, o governo do estado não cogitava a demissão de professores, apenas a substituição deles. A sentença do desembargador também não falava de demissões ou exonerações, mas processos administrativos podem acarretar na perda de cargo público.
Beatriz ressaltou que a liminar seria um dos pontos presentes na pauta. Os professores mostraram-se resistentes até mesmo às sentenças que mexeram nos cofres do Sind-Ute. No dia 4, o TJ estipulou multa diária de R$ 10 mil caso os docentes não abandonassem o movimento grevista. Quinta-feira, o desembargador Alvim Soares aumentou o valor para R$ 30 mil por dia, limitado a R$ 900 mil, e determinou o bloqueio da conta bancária da entidade.
Na segunda-feira, o governador Antonio Anastasia afirmou que esperava avanços na negociação e a retomada do ano letivo. "A greve foi declarada ilegal e agora houve a autorização para novas contratações. Essas decisões vão acabar permitindo que as negociações avancem de maneira mais rápida", disse.
A reivindicação dos professores é de um piso de R$ 1.321 para uma carga horária de 24 horas semanais. O governo insiste que o aumento de 10% concedido em maio à classe, elevando o piso remuneratório de R$ 850 para R$ 935 é o máximo possível, de acordo com a Lei Federal de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mesmo assim, uma comissão foi criada pelo estado, com coordenação da SEE, para examinar e aperfeiçoar o plano de carreira e a remuneração dos profissionais da educação básica.
Fonte: Portal Uai
Com informações de Lander Franklin e Júlio Caetano direto da assembleia em Belo Horizonte
Portal Realeza
portalrealezamg@gmail.com
Comando de Greve
Por volta das 14hs de hoje a reunião do Comando de Greve havia decidido, por votação apertada, a suspensão da paralisação estadual dos servidores da Educação. Foi discutido um pedido do governo para que o acordo fosse assinado e que as discussões sobre o piso salarial profissional nacional fossem debatidas pela comissão formada por membros do governo mais sindicato. De acordo com este documento, o tempo para a decisão final do acordo termina em 20 dias e que haveria mais dez dias para que o mesmo fosse apresentado na Assembleia Legislativa, que foram reduzidos para cinco dias após a assinatura. Todas as ameaças de corte e contratação seriam suspensas caso a suspensão da greve se confirmasse na assembleia.
Os professores estão dispostos a ficarem atentos ao cumprimento dessas cláusulas no período estipulado, ameaçando a volta da greve caso seja descumprido.
Pela manhã
Na manhã desta terça-feira (25) aconteceu a reunião do Comando de Greve para traçou os rumos que foram discutidos na assembleia na Praça da Assembleia Legislativa no Centro de Belo Horizonte.
Na segunda-feira à noite, representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), que lidera o movimento, reuniram-se com a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. No encontro, o governo aceitou algumas das reivindicações apresentadas, como uma tramitação mais rápida do projeto de incorporação de vantagens ao salário, e garantiu que não haverá punições para os grevistas. Também ficou acordado o pagamento dos salários dos dias parados tão logo seja apresentado o calendário de reposição.
Segundo a coordenadora geral do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira, o sindicato adotou a posição de que não seriam decisões judiciais que iriam pôr fim à greve. Por enquanto, o governo do estado não cogitava a demissão de professores, apenas a substituição deles. A sentença do desembargador também não falava de demissões ou exonerações, mas processos administrativos podem acarretar na perda de cargo público.
Beatriz ressaltou que a liminar seria um dos pontos presentes na pauta. Os professores mostraram-se resistentes até mesmo às sentenças que mexeram nos cofres do Sind-Ute. No dia 4, o TJ estipulou multa diária de R$ 10 mil caso os docentes não abandonassem o movimento grevista. Quinta-feira, o desembargador Alvim Soares aumentou o valor para R$ 30 mil por dia, limitado a R$ 900 mil, e determinou o bloqueio da conta bancária da entidade.
Na segunda-feira, o governador Antonio Anastasia afirmou que esperava avanços na negociação e a retomada do ano letivo. "A greve foi declarada ilegal e agora houve a autorização para novas contratações. Essas decisões vão acabar permitindo que as negociações avancem de maneira mais rápida", disse.
A reivindicação dos professores é de um piso de R$ 1.321 para uma carga horária de 24 horas semanais. O governo insiste que o aumento de 10% concedido em maio à classe, elevando o piso remuneratório de R$ 850 para R$ 935 é o máximo possível, de acordo com a Lei Federal de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mesmo assim, uma comissão foi criada pelo estado, com coordenação da SEE, para examinar e aperfeiçoar o plano de carreira e a remuneração dos profissionais da educação básica.
Fonte: Portal Uai
Com informações de Lander Franklin e Júlio Caetano direto da assembleia em Belo Horizonte
Portal Realeza
portalrealezamg@gmail.com